Para o carro andar bem, um bom combustível é essencial. Se isso não acontece, o motorista tem vários problemas: motor falhando para sair, alto consumo do próprio combustível, o carro parece ficar sem força para uma ultrapassagem, enfim, os problemas são muitos.

Com as impressoras, não é diferente. O papel é o principal material de consumo delas, por isso, investir em boas práticas antes do momento da impressão é importante tanto para a vida útil da máquina, quanto da cadência de trabalho do próprio usuário.

Separamos 5 dicas práticas e simples que fazem diferença e não representam impacto financeiro para a empresa:

1. Cuidado com a umidade

A umidade é um fator muito importante a se considerar. Um papel úmido é capaz de render impressões com qualidade ruim, pois o pó de toner não consegue se fundir a ele; a chance de um atolamento de papel úmido é alto, pois a máquina não consegue tracioná-lo por todo o processo de impressão.

Para resolver isso, a melhor ideia é a estufa de papel. Com ela, você pode tirar os papéis direto da embalagem e colocá-los lá. O ideal é deixá-los horas antes para que dê tempo da umidade secar por completo. Uma estufa de papel não é um investimento caro, por isso, considere a compra.

Caso você não tenha uma estufa, o recomendável é sempre deixar os papéis na embalagem do fabricante. Mesmo aqueles que não foram usados na impressão, volte-os para a embalagem. Por isso, não destrua ou rasgue muito pois você deverá usá-la posteriormente.

2. A marca do papel

Outro ponto de destaque é a marca do papel. Escolha sempre levando-se em consideração a qualidade em primeiro lugar. As marcas reconhecidamente boas do mercado usam padrões de fabricação, além do consumidor poder ter a certeza que aquela gramatura do papel informada pelo fabricante é, de fato, a que o papel tem.

O problema de usar papéis de marca duvidosa é justamente esse: você não sabe o processo de fabricação daquele papel. A gramatura informada é aquela mesma? A composição do material é a recomendada? Quando se usa papéis ruins, além de poder comprometer a qualidade da impressão, a própria impressora pode ser danificada com seus mecanismos sendo forçados. 

Portanto, não compensa levar gato por lebre.

3. Respeite o limite de papel da bandeja da impressora

Os fabricantes de impressoras sempre colocam uma marca que limita a quantidade de papel que se deve colocar na bandeja de entrada das máquinas. E acredite, elas estão lá por um motivo.

Quando você coloca mais papel do que a bandeja aguenta, acaba sobrecarregando o sistema tracionador da máquina e, a médio/longo prazo, pode até mesmo quebrar engrenagens e outras partes mecânicas.

Por isso, sempre respeite esse indicador. 

4. Mantenha tudo limpo

Sempre que possível, limpe a bandeja ou gaveta de papel da máquina. Muitas vezes a poeira do ambiente acaba entrando ali e com o processo de impressão, essa sujeira pode ir para dentro da máquina. Assim como o item anterior, o problema são as engrenagens. Sujas, elas podem ter a movimentação comprometida e podem até quebrar. Portanto, o ideal é manter limpos os lugares por onde o papel passa. 

É claro que você não precisa tentar limpar no interior da máquina, mas lugares mais acessíveis são sempre importantes.

5. Clips, grampos e afins são grandes vilões

Esses itens podem ocasionar verdadeiros estragos numa impressora, ainda mais se ela for laser.

Clips e grampos podem: encavalar no caminho do papel aumentando a chance de atolamento deles dentro da máquina; podem machucar o cilindro fotocondutor do cartucho e, dependendo da gravidade, só com a troca do cartucho completo para resolver; podem machucar os rolos da unidade de fusão e isso é gravíssimo, pois, é uma das peças mais caras de uma impressora laser, além de outros problemas que só trazem dor de cabeça ao usuário.

Muito cuidado também com etiquetas. Sempre compre etiquetas direcionadas para o tipo de máquina. Existem aquelas para impressora laser e aquelas para impressoras de tinta. Como as impressoras laser trabalham com temperaturas mais fortes, é muito fácil uma etiqueta se desprender e colar num cilindro de impressão ou num rolo de fusão. Para tirar, acaba sendo uma tarefa inglória, já que envolve a cola do papel das etiquetas, podendo danificar as peças e o resultado disso tudo ser visto nas impressões.

Com esses cuidados, com certeza você terá menos problemas com os papéis na hora da impressão!