Dentro das empresas, sempre insistimos nessa ideia que não pode ser negligenciada. 

Claro que a ideia do usuário ficar sem sua máquina nem sempre é bem aceita justamente porque pode representar a necessidade de represar trabalhos para impressão. Por isso, ter impressoras reservas, sejam da empresa ou do prestador de serviço, é importante.

É normal que vários tomadores de decisão não enxerguem todos os benefícios que a manutenção preventiva de impressoras e multifuncionais traz. O mais óbvio é a limpeza das máquinas, mas não é só isso. Listamos 5 pontos que mostra a importância dessa prática nas empresas.

A limpeza interna da máquina

Como dito acima, a limpeza da máquina é a vantagem mais óbvia. Com o tempo, poeira e outras sujeiras do dia a dia acabam adentrando a máquina. Se não for realizada regularmente uma manutenção preventiva, as partes mecânicas da máquina começam a ter sua própria mobilidade comprometida. Em empresas que trabalham na zona rural isso fica ainda mais evidente. Por causa de poeira e terra, não é difícil uma máquina queimar por superaquecimento, por exemplo.

Falta de lubrificação

Além da sujeira, outro problema da falta de manutenção preventiva está relacionado à lubrificação de engrenagens e eixos. Além de possíveis barulhos que venham a incomodar usuários, engrenagens e eixos sem lubrificação correm o risco de travarem e não conseguirem se movimentar corretamente. Isso pode resultar na quebra dessas engrenagens, motores superaquecendo e sobrecarga geral do sistema mecânico. Por isso, a lubrificação é essencial em períodos regulares.

Verificação da vida útil de itens de consumo da máquina

Toda máquina tem itens de consumo que com o tempo precisam de troca. Nas impressoras de tinta podemos citar a almofada de descarte, local onde fica toda tinta não usada no processo de impressão. Já nas impressoras laser, as borrachas tracionadoras e a unidade de fusão são dois dos itens de consumo que precisam de troca com o passar do tempo.

Claro que uma unidade de fusão tem vida útil muito grande, variando entre 100 mil a 1 milhão de impressões, dependendo do porte da máquina, mas é possível aumentar a vida útil delas, em média, 25% com as manutenções preventivas. Fica evidente o ganho fazendo o simples!

Já as almofadas citadas anteriormente servem como uma esponja que armazena a tinta descartada pela impressora. Com o tempo, além do acúmulo, boa parte dela vai se solidificando e aumentando o seu volume. Nesse caso, o grande problema é o transbordamento da tinta para outros setores da impressora como o próprio caminho por onde a folha de papel passa e até placas lógicas. Como a tinta é corrosiva, uma placa pode ser queimada facilmente por essa tinta em excesso.

Diminuição de quebras inesperadas da máquina

Em todos esses anos de experiência, já nos deparamos com vários cenários, como aquele onde aquela máquina que imprime bastante, quando vai para um ciclo intenso de impressão do dia, acaba parando! Pense num setor contábil, ou num setor financeiro. Pense naquela máquina que imprime notas fiscais a todo momento. E aquela que imprime exames laboratoriais? Já pode sentir o drama, né?

É claro que existe o imponderável, mas a maioria dos problemas nessas máquinas só acontecem de forma inesperada porque não há um controle da vida útil das peças, ou porque falta lubrificação, limpeza ou regulagem. Advinha como se resolve isso?

Espero que através desses itens citados, você que está lendo possa olhar com mais carinho e enxergar o valor que as manutenções preventivas exercem no parque de impressoras de uma empresa. Não encare como um custo e sim como um investimento em economia para a própria empresa a médio/longo prazo.

Para finalizar, existe uma última pergunta:

Qual a periodicidade da manutenção preventiva?

A resposta simples é: o bom e velho depende! Do porte da máquina e do quanto ela imprime. Máquinas que imprimem bastante geralmente necessitam de mais manutenções preventivas durante o ano. Máquinas que imprimem menos, podem ficar mais tempo sem a manutenção. Mas, para nortear, tenha em média um número entre 2 a 4 vezes no ano, sendo que na maioria dos cenários, duas vezes por ano já é o bastante.